30 abril 2008

num é possível

Eu já tô é cansada dessa fase e ela não passa!
Xô! Passssssssssssaaaaaaaaaaaaaaaa!

(por erva venenosa)

27 abril 2008

jiló

Se a gente lembra só por lembrar
O amor que a gente um dia a gente perdeu
Saudade inté que assim é bom
Pro cabra se convencer
que é feliz sem saber
Pois não sofreu

Porém se a gente vive a sonhar
Com alguém que se deseja rever
Saudade intonce aí é ruim
Eu tiro isso por mim
Que vivo doido a sofrer

Ai quem me dera voltar
Pros braços do meu xodó
Saudade assim faz roer
E amarga que nem jiló

Mas ninguém pode dizer
Que me viu triste a chorar

Saudade, o meu remédio é cantar
Saudade, o meu remédio é cantar.

(por erva venenosa)

25 abril 2008

caiu a ficha

... então, não tem mais jeito, né?
... fim é fim, certo?
... alô?
... alô?

(por erva venenosa)

17 abril 2008

biliscanu-azulejo

tô naquela fase que sexo é tão tão inexistente, que não sei por onde começar a falar.
penso em sexo, sonho com sexo, e lógico, não faço sexo!
nem beijo na boca, nem amasso, nem nadinha...
o estranho é que sei o que preciso fazer para sair da letargia, mas não faço.
não faço porque não quero fazer do jeito que eu sei que é possível.
festinha. cerveja. mocinho qualquer.
estou com preguiça de assédio, azaração, olhadas e conversinhas.
estou com preguiça sexual.
quero só o bem estar do fim.
nem o começo, nem o meio me interessam tanto.
só quero aquela preguicinha, o sono bobo que vem depois.
só quero a chuveirada pra sair da cama.
o café.
é estranho porque isso é novidade pra mim.

estou mesmo com o coração endurecido, com medo.
com pavor de me jogar pro mundo lá fora.
e entre a solidão sozinha e a solidão do depois,
bem melhor a solidão sozinha
que conheço tão bem
e me cai tão mal...

(por erva venenosa)

06 abril 2008

fálicas

Acordei cedo e fui escovar os dentes. Displicente, peguei a escova elétrica, aquela que vibra. No café da manhã, resolvi comer dois ovos cozidos com salsicha. Que vontade incontrolável de mandar tudo isso pra dentro! Não sei o que me deu.

Bem, precisava ir ao supermercado urgente. Lá, comprei cenouras, bananas, abobrinhas, nabos e pepinos. Estranho, eu nem gosto de pepino. Passei nos frios e coloquei um salame enorme no carrinho. Aproveitei pra levar também umas lingüiças. Pão, peguei baguetes.

Em casa, guardei tudo. Achei que o chão estava meio sujo, fui atrás de uma vassoura. Varri, varri, varri, não queria largar aquele cabo. Exausta, mas feliz, decidi abrir uma garrafa de vinho tinto assim, sozinha mesmo. Lá pelo terceiro gole já estava em ponto de bala.

Dia inteiro de desejos extravagantes...

Só como garantia, antes de dormir acendi uma vela bem comprida e grossa, que concluí que o meu problema só se resolve com reza braba.

(por wyborowa)